segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Musculatura espiritual


Tiago 1:3 - Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. 

Nossa sociedade desenvolveu nos últimos anos um intenso hábito de cultivar o corpo. Nunca houve uma época em que as academias estivessem tão cheias de gente. Quem pratica musculação, por exemplo, começará erguendo poucos quilos nos alterem, até fortalecer a musculatura e ser capaz de suportar pesos cada vez maiores. Isso se assemelha muito a nossa fé.

As provações fortalecem nossa musculatura espiritual. Conforme vamos vencendo as tribulações, nossa fé em Jesus se fortalece. Passamos a ser capazes de suportar lutas cada vez mais fortes e a produzirmos frutos cada vez melhores. Quem foi matriculado na escola de Deus sai de lá formado na virtude da perseverança, suportando tudo por amor a Jesus Cristo.
Deus está tornando você mais forte por causa da obra que planejou para sua vida. Mantenha-se firme e não troque Jesus por nada!

Somos Varas Vivas

João 15:5 - Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

O tipo de relacionamento que Jesus propõe aos Seus discípulos é orgânico. "Disse Jesus: Eu sou a videira, vós as varas. Quem está em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer." (João 15:5).

Jesus sabia do que estava falando. Através da história, é possível constatar várias formas de cristianismo sem Cristo. Tanto em instituições, quanto em indivíduos. Tanto em nossa igreja, quanto em nossa própria vida, quando negligenciamos o estar "em Cristo". Há cristãos ativistas, que podem nos mostrar uma fileira de suas obras eclesiásticas. Quando, porém, tais obras são realizadas "sem Mim", não encontramos nelas poder espiritual.

Jesus é muito claro, quando nos convida a segui-lo. Ele quer que tenhamos com Ele uma dependência completa. Tão dinâmica quanto um galho que depende do tronco. O fruto de uma vara viva não se baseia na vara, mas na seiva do tronco. Varas mal conectadas com o tronco dão produção cada vez mais raquítica, menos nutritiva. O fruto da vara "em Cristo" é saudável porque se alimenta espiritualmente. E porque sempre conduz vidas para Cristo. Este é o nosso desafio: estar em Cristo; viver como varas vivas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ira Humana, Justiça Divina


Tiago 1:20 - Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. 

Após reconhecer que, neste mundo injusto, o cristão tem razões para reagir com ira, Tiago alerta para o perigo de nos envolvermos com a maldade humana, esquecendo-nos do poder da justiça do Senhor: “Pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.” (Tiago 1:20).

A corrupção sempre tem sido o prato do dia. Somos cercados pelo desrespeito à dignidade humana. A exploração dos mais fracos é o que constrói a riqueza dos grandes e poderosos. A lista da exploração do homem pelo homem produz revolta e raiva. Mesmo recomendando que não nos sufoquemos na própria ira, Tiago reconhece a sua presença, na evolução da vida cristã. O apóstolo, todavia, insiste conosco em que o quadro não está completo. 

Não basta denunciar a injustiça. Não basta reagir com nossa ira natural. É absolutamente essencial não desprezar o poder que está sobre pairando todas às forças do mal: a justiça de Deus.

Ao afirmar que nossa ira, por mais santa que seja “não produz a justiça de Deus”, Tiago nos ensina em quem depositar nossa esperança e nossas certezas. Por mais que as práticas do mundo insinuem que o Senhor não liga para nós, a Bíblia declara que o senhor sabe das coisas. Como diz o povo: “o Senhor tarda, mas não falha...”. Quem cumpre a justiça é o Senhor. Nós, cristãos, quando muito, somos Seus instrumentos do “Reino de Deus e Sua justiça”. Temos todo o direito de ficar irados. Por outro lado, temos todo o direito de nos agarrarmos às promessas divinas, insistindo em viver na “justiça de Deus”.

Pátria Melhor



Hebreus 11:15 - E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.

A Igreja de Jesus Cristo é peregrina nesta terra. Estamos longe de nosso lar, e aguardamos com fé o dia em que estaremos reunidos para sempre com nosso Salvador. Nós, cristãos, não podemos ficar amarrados a este mundo, pelo contrário, devemos procurar a pátria melhor, aquela que é lá de cima, de onde Cristo virá para nos buscar (Hb 11.13-16).

Falando sobre isso, o apóstolo Paulo afirmou sabiamente: "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo", Fp 3.20. Não é incrível que hoje milhares de cristãos falem tão abertamente sobre dinheiro, prosperidade, saúde, riquezas e tão pouco sobre o céu? Para aqueles que se preocupam só com as coisas dessa vida, alertou sabiamente o Salvador: "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mt 6.19-21).

Que nossa esperança esteja ancorada no céu de glória, de onde Cristo virá!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Esperança Em Ti, Sempre


Salmos 25:5 - Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia. 


O salmista Davi nos explica o que significa ter esperança em Deus: “Guia-me com a Tua verdade e ensina-me, pois Tu és Deus, meu Salvador; e a minha esperança está em Ti o tempo todo.” (Salmo 25:5).

Viver com esperança é o mesmo que ter alvos estabelecidos, que sejam o bom resultado do que aprendemos do passado. Mas, acima de tudo, significa desenvolver uma postura bem fundamentada, que aceite como verdade inegociável o fato de que o Senhor é Deus e que Ele é o meu Salvador. Nós não temos recursos capazes de controlar as injustiças deste mundo. Temos, entretanto, a experiência da ajuda divina, desde o dia que aceitamos Cristo como nosso todo-poderoso Senhor. O salmista afirma esta realidade e, ainda, enfatiza: esta esperança, que aprendemos a depositar em Cristo, devemos praticá-la “o tempo todo”. Só de vez em quando, não serve. Para ser efetiva deve ser exercitada continuamente.

Desde o dia em que nascemos, até o dia em que aceitamos ser servos de Jesus Cristo, vivemos vários tipos de “verdades”. Algumas, até contraditórias. Por isso, fomos concluindo que “verdade é aquilo que dá certo, aquilo que funciona”. “O negócio é funcionar agora. Se der problemas, o futuro que dê jeito.” O ensino do salmista é completamente diferente. Ele pede ao Senhor: “Guia-me com a Tua verdade e ensina-me”. Ora, exatamente porque é do Senhor, a verdade divina não se harmoniza com as verdades humanas, imediatistas e concretas. Esperar em Deus “o tempo todo”, então, é uma questão de entrega às estratégias Dele para a minha vida. É fé. É incompreensão, é cansaço, é não ver a luz no fim do túnel, mas é fé. Quando conseguimos esta disciplina da esperança constante experimentamos a promessa do Senhor: “se crerdes, vereis a glória de Deus”.

Semente bendita



Hebreus 11:12 - Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.


O nascimento de Isaque, filho que Abraão teve em sua velhice, é um poderoso testemunho do poder de Deus e de suas maravilhas. O autor aos Hebreus está tão maravilhado com essa realidade que afirma: "Assim, de um só homem, que estava praticamente morto, nasceram tantos descendentes como as estrelas do céu (...)", (Hb 11.12).

Deus tirou de um velho como Abraão uma semente que gerou a numerosa nação de Israel. De Cristo, morrendo na cruz, Deus tirou a Igreja triunfante, que aguarda o breve retorno do Salvador. De nós, pecadores perdoados, Deus tem gerado discípulos de todas as nações, que aguardam o cumprimento das promessas do Pai Celestial.
Deus abençoará a tua semente! E através dela, o nome de Jesus Cristo será glorificado!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Diferença Entre Ver e Conviver

Lucas 19:6 - E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente.

A história de Zaqueu começa com seu desejo de "ver" Jesus. Felizmente, ela evoluiu até o ponto de "aceitar" a Jesus. "Então ele desceu rapidamente e O recebeu com alegria." (Lucas 19:6).

O episódio de Zaqueu, narrado pelo evangelista Lucas, ilustra bem como as pessoas reagem, quando ouvem falar de Jesus. No Ocidente, Ele faz parte da história e da religiosidade popular. Não faltam curiosos, querendo ver a biografia da pessoa que fez milagres e que pregou uma mensagem revolucionária. E existem também aqueles que se interessam pelas instituições religiosas criadas ao redor da doutrina Dele. O grande problema daqueles que são apenas curiosos é que permanecem meramente curiosos pelo "mito" Jesus.

Zaqueu representa um grupo diferente de pessoas que se interessaram por Jesus. Após tê-lo visto de longe, ao primeiro convite feito pelo Mestre ele o recebeu. Não só na sua casa mas, acima de tudo, no seu coração. Na sua vida. Ele ilustra a diferença entre "ver" e "conviver". Entre mero interesse e submissão da própria vontade. Nossas igrejas viraram um campo cheio de joio e de trigo. Cheio de espectadores, que apreciam os "shows de fé". Nossos templos, entretanto, deveriam ter mais membros decididos a conviver com Jesus. Zaqueu convertido é um exemplo e um desafio para nós. O Zaqueu convertido nos mostra a ética de Cristo, quando aplicada na vida profissional, na convivência social. Que o Senhor possa dizer de nossa convivência com Ele: "Hoje entrou salvação nesta casa.

Não haverá impossíveis


Hebreus 11:11 - Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. 

Eu tenho fraquezas e limitações. Deus não tem! Na intrigante jornada de fé de Abraão, Deus lhe presenteou com um filho em sua velhice. Aquilo que era impossível ao casal (Abraão gerar um filho apesar de sua idade avançada e da esterilidade de sua esposa), aconteceu (Hb 11.11).

No Novo Testamento, temos o testemunho de Zacarias e Isabel, que também tiveram filhos na velhice (Lc 1.6,7). Porque isso aconteceu? Como o impossível foi rompido? A própria palavra nos explica: “porque para Deus não haverá impossíveis, em todas as suas promessas”, Lc 1.37. O impossível é possível ao Senhor. A maior prova de que isso pode acontecer está na realidade da salvação do pecador. O justo Deus pode salvar o culpado pecador, porque para Ele não há impossíveis.
Confiemos neste Deus poderoso, que faz o que quer e é poderoso para salvar!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Abre Meus Olhos, Senhor


2 Reis 6:17 - E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu. 


O exército arameu cercou a cidade de Eliseu, com o objetivo explícito de eliminá-lo. O servo do profeta cedo de manhã, viu o óbvio e temeu pela conseqüência: o cervo por um exército inimigo e a morte certa vinda do grande inimigo. Quando ele deu seu relatório ao profeta, eis a reação que ele não esperava. “E Eliseu orou – Senhor abre os olhos dele para que veja.” (II Reis 6:17).

Tudo leva a crer que a vida espiritual, proposta por Cristo, não é a religião do óbvio. A ótica do Filho Unigênito foi instalada na visão dos grandes líderes espirituais vocacionados pelo Senhor. Por isso, Eliseu, ao ver as tropas inimigas, não negou a realidade do perigo. O que ele fez foi pedir ao Senhor que revelasse ao seu jovem a realidade espiritual que quase sempre não percebemos. Ele não sugeriu que seu auxiliar deixasse de olhar a ameaça. O que Eliseu pediu foi que o
Senhor dinamizasse a capacidade de crer, que todos nós temos.

A dura realidade é que, nós cristãos, desde quando aceitamos a Cristo, aceitamos viver em um mundo injusto, uma vida de tribulações. O que não devemos, porém, é viver neste mundo como se Cristo não ligasse para nós. Ou pior, não faz sentido bíblico concluir que o Senhor não esteja nos acompanhando. Ele está cuidando de nós, mesmo quando não vemos ou não sabemos. É superimportante orientar os nossos olhos: “Senhor, abre os meus olhos, para que eu Te veja!”.

A cidade que Deus planejou


Hebreus 11:10 - Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.


Durante sua peregrinação, Abraão não fixou moradia, sendo peregrino da terra que Deus lhe prometera. Observamos a partir do capítulo 12 de Gênesis as diversas etapas desta peregrinação, que tornaram a fé do patriarca cada vez mais forte.

O autor aos Hebreus nos explica o motivo desta jornada: "Abraão esperava a cidade que Deus planejou e construiu que tem alicerces que não podem ser destruídos", (Hb 11.10). Apesar de receber promessas terrenas, Abraão firmou-se nas promessas celestiais. Precisamos, como cristãos, não ficarmos iludidos com nada que este mundo possa nos oferecer. Estamos olhando para o alto, para o céu, de onde virá a Nova Jerusalém, nossa morada eterna.
Fixe seus olhos nas promessas celestiais. O Salvador breve vem!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

É Neste Tempo?


Atos dos Apóstolos 1:6 - ¶ Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntou-lhe, dizendo: Senhor restaurará tu neste tempo o reino a Israel?

Depois de ressuscitado, Jesus permaneceu quarenta dias ainda ensinando Seus discípulos. Antes de voltar para o Pai, explicou que Sua obra passaria a ser realizada pelo Espírito Santo, que o Senhor iria enviar. "Então os que estavam reunidos Lhe perguntaram: Senhor é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?" (Atos 1:6).

Alguns discípulos de Jesus pensavam, como Judas Iscariotes, que o objetivo da obra do Messias Jesus seria libertar Israel do jugo romano. Para muitos judeus, a subordinação ao Império de Roma era humilhante, odiosa, e, até, contrária à religião. Durante os três anos de ministério, nada aconteceu. Houve a crucifixão e as esperanças se desvaneceram. Agora, após quarenta dias da ressurreição, eles acharam que a hora de tirar as coisas a limpo era aquela. Se o negócio era "restaurar o reino a Israel", será que Jesus não desconfiava que o prazo já estivesse sendo ultrapassado?

Cada um de nós encara, a seu jeito, a obra de Jesus na própria vida. Construímos sonhos, estabelecemos metas, buscamos preparo adequado, oramos ao longo do projeto que construímos. Só que as intervenções do Senhor não seguem nosso próprio planejamento. Os anos se passam e o sonho fica "esquecido" de Jesus. Sofremos, quando isso acontece. Porque não vemos nenhuma vantagem em viver a vida cristã frustrados, sem a solução abençoadora de Cristo. É aí que entendemos o salmista: "Até quando, Senhor? Será que Te esqueceste de mim?". Oremos pela "plenitude dos tempos": será nessa ocasião que a graça divina irá nos restaurar.

Um alto preço

Hebreus 11:9 - Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. 

Quando recebeu o chamado divino, Abraão deixou sua terra natal (Ur dos Caldeus) e seguiu em direção a uma terra que o Senhor ainda lhe mostraria. Enquanto prosseguia sua jornada de fé, ele habitou em barracas, aguardando o cumprimento da promessa que o Senhor havia lhe feito. Este fato me chamou a atenção.

Ur dos Caldeus era um grande centro comercial do mundo antigo. Abraão tinha de tudo a sua disposição neste lugar. Mas deixou o luxo e a riqueza para habitar em barracas, de modo simples e dependente de Deus. Abraão decidiu estar onde Deus estava mesmo sabendo que isso lhe custaria um alto preço. A fé deste homem deve ser modelo para a fé daqueles que confiaram as suas vidas nas mãos do Salvador.
Viver com Jesus pode estar sendo penoso para você, mas jamais se esqueça que é o caminho estreito que conduz a vida, e são poucos que o encontram.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Por Que A Incredulidade?


1 Timóteo 1:13 - A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade. 

Querendo explicar ao jovem missionário Timóteo a incompreensível grandeza e poder da misericórdia divina, o Apóstolo Paulo descreveu sua própria experiência com Cristo: “... A mim, que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente, mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade.” (I Timóteo 1:13).

Foi avaliando sua própria vida, que ele descreve como a do “pior dos pecadores”, que Paulo percebe a “grandeza da Sua paciência”. E é nesta dialética da sua natureza humana ignorante e incrédula que Paulo vê o sentido de ter sido vocacionado pelo Senhor para ser apóstolo dos não judeus.

Nós cristãos, na sua maioria, não nos maravilhamos com o milagre da graça redentora do Cristo. O Senhor nos atinge, cura a nossa alma, nossa consciência descansa e, a partir daí, nós nos esquecemos de crescer na “graça e no conhecimento da verdade”. E é uma pena porque, em função de cultivar nossa ignorância espiritual, caímos vítima de nossa incredulidade. Por que a nossa incredulidade? Porque permanecemos ignorando a ação constante da misericórdia divina. Ela sempre está ao nosso alcance. Nós é que nos esquecemos de experimentá-la. A mensagem de Paulo é muitíssimo clara: não importa o tamanho da nossa falta de fé. Se, tão somente, entregamos ao Senhor nossos pecados, Ele aceita e Ele nos reabilita. Não é obrigatório permanecer na nossa incredulidade.

Chamado pelo Senhor


Hebreus 11:8 - Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

O chamado de fé que o cristão recebeu é semelhante ao chamado feito a Abraão. Quando o patriarca ouviu a voz de Deus, foi orientado a deixar tudo e seguir em direção a terra que Deus lhe mostraria. Assim somos nós, que deixamos nossa antiga terra (o mundo) para seguir em direção a promessa que Ele nos fez (nossa pátria celestial).

Como ainda não vimos o que nos está reservado, podemos nos sentir frustrados nesta jornada. Precisamos de constante renovação para nossa fé, para não abandonarmos o caminho de Deus e voltarmos ao mundo de pecado. E a melhor maneira de renovar nossa confiança na promessa divina é buscando a Deus em oração e meditando em Sua Palavra.

O que Deus reservou para você é muito maior do que você imagina. Agüenta firma, não desista!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Esperança Viva


1 Pedro 1:3 - ¶ Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.

O apóstolo Pedro escreve aos cristãos perseguidos e dispersos por várias províncias. Ele começa compartilhando com eles a experiência da “esperança viva”, baseada no poder do Senhor: “Conforme a Sua grande misericórdia, Ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos...” (I Pedro 1:3).

Tanto para Pedro. Como para Paulo, a garantia da fé dos cristãos se encontra no fato histórico da ressurreição de Jesus. Escrevendo aos Coríntios, Paulo afirma com muita franqueza: se Cristo não ressuscitou dos mortos, nossa religião é ilusória, como todas as outras. E ele relata o testemunho de todos aqueles que conheceram Jesus até Sua morte e testemunharam Sua ressurreição. Todos os apóstolos concordam em que o fundamento do cristianismo é a ressurreição, Sua vitória sobre a morte.

Não foi fácil para os primeiros cristãos o aceitar a ressurreição de Jesus. Na realidade, alguns até rejeitaram todas as evidências. Todos os que aceitaram Jesus como o Cristo fizeram-no pela fé. Da mesma maneira como acontece conosco, em nossos dias. Por isso, disse o Mestre: “Bem aventurados os que não viram e creram.” Nossa esperança é viva, porque nossa confiança se assenta em um Deus vivo. Quando oramos, nós nos comunicamos com o Jesus Cristo de hoje, de agora. Quando ficamos desanimados, nós buscamos a ajuda de um Ser que está ao nosso lado, convivendo conosco. Nós levamos a sério o que Ele prometeu: “Estarei convosco todos os dias”. Nossa esperança é viva apesar dos nossos problemas no mundo: ela é viva por causa do Jesus ressuscitado, que venceu o mundo.

Cristo e a arca


João 14:6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

A história de Noé é muito rica em analogias; de todas, me chama a atenção a analogia com respeito à salvação. A arca construída por ele é uma interessante analogia ao Cristo Salvador, Nosso Senhor. Vejamos:

Primeiro, só foram salvos aqueles que se refugiaram dentro da arca. Somente serão salvos aqueles que se esconderem em Cristo Jesus, entregando suas vidas para Ele. Segundo, havia uma única arca, porque existe uma única salvação, que está em Cristo, e é dada gratuitamente a todo aquele que nEle crê. A arca salvou Noé do dilúvio, Cristo nos salva da tribulação que virá no tempo do fim (1 Ts 1.9).

Cristo oferece segurança de salvação. Entregue sua vida para Ele!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Família é prioridade

Hebreus 11:7 - Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

Um ponto importante na história de Noé foi que, com sua fidelidade, ele conseguiu salvar toda sua família. A família é um projeto muito importante do Senhor, e que não pode ser negligenciada pelo cristão. Essa filosofia popular que afirma que "cuidando das coisas de Deus, Deus cuidará da sua família" não encontra apoio nas Sagradas Escrituras.

Sua família é sua prioridade. Cuide dela, esforce-se por ela. A Bíblia afirma que aquele que não cuida dos seus (seus familiares) negou a fé e é pior que o incrédulo. É possível fazer coisas grandiosas para Deus sem negligenciar o cuidado com a família. Exige empenho e disciplina, mas é possível.

Cuide das coisas de Deus e cuide da sua família. Fazendo isso, a benção de Deus certamente abundará em sua vida!

A Ansiedade do Sustento


Lucas 12:29 - Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.

Jesus viveu uma vida despojada de bens materiais. E Ele quis passar esses valores aos Seus discípulos, quando disse: "Não busquem ansiosamente o que comer ou beber; não se preocupem com isso." (Lucas 12:29).

O Mestre nunca recomenda a ociosidade. Para ele, trabalhar sempre foi uma necessidade. Ele mesmo disse: "Meu Pai trabalha até agora e Eu trabalho também". A ênfase de Jesus reside na motivação de quem trabalha: se o cristão trabalha porque tem medo de ficar sem dinheiro para prover o suficiente, é aí que Cristo interfere. Um cristão, por menos rico que seja, tem que assimilar a seguinte verdade: o sustento e o amparo dependem sempre do Senhor. Ficar ansioso pela vida é o resultado de confiar-nos próprios esforços para garantir o básico da existência. Trabalhar é bom. Trabalhar ansioso não é bom.

Para Jesus, a razão é simples. O Pai Celeste, que mantém todas as coisas no universo, conhece muito cada um de nós, Seus filhos. Sabedor dos nossos medos de não ter o suficiente, Jesus chegou até os pequenos detalhes, ao ensinar sobre a providência divina. Disse, por exemplo, que o Senhor contabiliza cada fio de cabelo que cai de nossa cabeça! E aí, finalmente, fez uma grande afirmação: "o Pai sabe que vocês precisam dessas coisas. O Pai sabe sobre nossas contas médicas. O Pai sabe sobre o aumento do preço das escolas. O Pai sabe sobre o custo da nossa moradia. Nós é que não sabemos que Ele sabe. Jesus, por isso, insiste em que descansemos nas promessas divinas de que Ele cuidará de nós. Realmente, não é obrigatório ter ansiedade pelo nosso sustento. Vale à pena conversar com o Senhor, sobre isso.

Ficha Limpa dos Eleitores



Isaías 41:6 - Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te.

Quando o povo judeu voltou do cativeiro, foi preciso reconstruir a nacionalidade. Setenta anos absorvendo a cultura do inimigo, ninguém mais sabia como era ser “povo de Jeová”. O Senhor usou dois líderes, Neemias e Esdras, para o processo da reconstrução e restauração. Neemias orientou a reconstrução dos muros de Jerusalém, porque era preciso dar segurança e dignidade à capital do país. Esdras liderou a reconstrução da espiritualidade do povo. 

Ambos os líderes conseguiram motivar o povo de modo tão extenso, que a profecia de Isaías se concretizou no comportamento nacional: “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te.” (Isaías 41:6).

Este capítulo da história de Israel merece nossa atenção, por estarmos às vésperas de novas eleições. E por estarmos chafurdados, politicamente, em um lamaçal de corrupção. Nosso país, aliás, é considerado um dos campeões mundiais, no item nepotismo, irresponsabilidade e apropriação privada da riqueza pública. Por isso, enquanto há tempo, é preciso levar a sério a Bíblia. É preciso alguns Esdras e Neemias que, do púlpito, motivem o povo evangélico, no sentido da oralidade e do testemunho cristão. Eleitores patriotas elegem políticos patriotas. Eleitores comprometidos com a Verdade fiscalizam a verdade dos seus eleitos. Como cristãos, temos a obrigação cívica de lutar pela “ficha limpa” dos eleitores.

Devagar e sempre


Gênesis 6:18 - Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo!

Segundo o relato bíblico, Noé demorou cerca de 100 anos para finalizar a missão que recebeu do Senhor. Mas é importante frisar que, com respeito aquele que Deus lhe pediu, Ele começou, desenvolveu e concluiu. E teve êxito naquilo que fez.

Uma coisa que observo em nossa geração é a inconstância. Com sentimento de grandeza no coração, queremos fazer obras enormes, que na maior parte das vezes não saem do papel. Com respeito à obra de Deus, a constância é mais importante que a velocidade. Prefira trabalhar devagar e sempre do que correndo hoje e desistindo amanhã.

Vamos recomeçar aquele projeto que foi abandonado? Jesus merece o nosso melhor, por isso, desenvolva aquilo que Ele confiou a você!

Pecadores Exemplares


 
1 Timóteo 1:16 - Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna. 

Paulo tem uma mensagem para aqueles que reduzem a intensidade da misericórdia divina às simples dimensões humanas. “Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da Sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que Nele haveriam de crer para a vida eterna.” (I Timóteo 1:16).

Todas as tentativas teológicas de raciocinar logicamente os limites da graça e da misericórdia divina na tentação de limitar o poder de Deus. O Senhor diz “setenta vezes sete”, a teologia humana mal consegue perdoar sete. Nossas tentativas de defender e proteger nosso “deus” institucionalizado não encontra apoio no contexto da Bíblia. 

O apóstolo Paulo entendeu, na própria pele, o poder do pecado e o super poder da misericórdia divina. Cada vez que o Senhor lhe revelou a profundidade da Sai graça, Paulo comparou-a com o tamanho dos seus próprios pecados e sempre, sempre, se maravilhou com a paciência poderosa e reabilitadora do Senhor. E ele entendeu que sua experiência seria um exemplo para todos os outros pecadores atingidos pelo arrependimento e pela fé em Jesus Cristo. Isto é o que, hoje, nós somos. Somos pecadores exemplares, dando testemunho ao mundo sobre o poder gracioso e paciente da salvação em Cristo.


Prontidão em obedecer


Gênesis 5:32 - E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Aonde esta sua sabedoria????????

             Que dizer dos seres humanos individualmente, nos dias de hoje? Como vivem os assim chamado "sábios"? Olhe para essas pessoas que podem ensinar tudo sobre a vida. Quantas vezes algumas delas já passaram pelas cortes de divórcio? Pegue muitos dos mais famosos filósofos. Leia seus escritos. Nunca tome apenas o livro - encontre alguma coisa sobre a pessoa. Escrever um livro é muito fácil, muito mais fácil que vivê-lo! Sim, é mais fácil pregar que viver. Mas viver é o teste da sabedoria. Não estou interessada na reivindicação de um homem ou mulher sobre seu grande conhecimento e perspicácia se estiveram falhando em sua própria vida, se são alcoólatras ou adúlteros, ou se não se pode confiar neles. Qual é então, o valor de seu conhecimento e sua cultura? Eles se dizem sábios, mas não são; são loucos, enganando-se e iludindo-se a si mesmos.
                 Mas que dizer das pessoas coletivamente? Quão orgulhoso o mundo é de seu conhecimento! Olhe, porém, para ele! Ao mesmo tempo que são tão orgulhosos de si mesmos e do seu intelecto, os homens precisam ser lembrados destes fatos. Com todo o seu conhecimento e sabedoria, já tiveram duas guerras mundiais e têm levado neste século mais pessoas à destruição do que nunca antes. É  isto o que os homens e mulheres modernos fazem na prática com sua sabedoria e inteligência. E aqui estão eles, ainda discutindo sobre mísseis e os instrumento de destruição, ainda preocupados com tensões e insegurança e discórdia e confusão moral.
                  Mesmo assim, as pessoas ainda se gabam de sua sabedoria. Elas são sábias a seus próprio olhos e prudentes na sua própria opinião - com seu mundo fora de ordem, com uma espécie de carnificina bem diante de si! É uma mentira! E é por isso que esta condenado na Bíblia. É apenas bazófia, nada além de conversa. Tem a grandeza de um balão de ar. É muito estridente no que professa, mas não há prática.
                   Elas gostam de pensar que, embora não sejam perfeitos, como colocam a questão, são cheias de entendimento. Mas são mesmo? "Sábios a seus próprios olhos." Então, qual é sua visão de você mesmo? Que é o homem? Você o compreende? Você se compreende? O homem e a mulher modernos realmente se compreendem? Eles entendem o sentido da vida? Estão muito orgulhosos de sua sabedoria e entendimento, mas que realmente sabem sobre a vida? É a vida grandiosa ou pequena? É algo grande ou ignóbil? Que é a vida, afinal?
                    Onde está, então seu conhecimento? Onde se mostram sua inteligência e sabedoria? Qual é o sentido total do mundo? Que é a História? Existe algum design nela ou algum propósito? Ou seria tudo apenas um saco de bobagens, sem propósito, sem alvo, sendo apenas levado para qualquer direção, sem que ninguém saiba aonde, ou o que ou como?

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Eu Fortaleço Seguro E Ajudo

Isaías 41:10 - ¶ Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. 

Por mais de uma vez o Senhor Jeová usa a mensagem do profeta Isaías para dizer ao Seu povo que a predição é um futuro com vitória. “Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” (Isaías 41:10).

A vida é uma sucessão de altos e baixos. Às vezes, achamos que enfrentamos mais baixos, do que altos. Mais tristezas do que alegrias. Mais injustiças do que bondades. Mais cansaço do que força interior. O Senhor, que nos colocou neste mundo, Sabe de tudo isso. Por essa razão Ele acha importante repetir para nós Sua mensagem de apoio, companhia, vitória. Ao ler Isaías, em uma sinagoga, Jesus foi muito claro: “Hoje se cumpriu esta profecia entre vós”’. 

Jesus continua cumprindo as profecias de vitória, nas atribuladas experiências de nossa vida. Porque nos sentimos fracos, o Senhor garante: “Eu o fortalecerei”. Porque nos sentimos sós e abandonados, Ele confirma: “Eu o ajudarei”. A mais importante promessa, parece, é da vitoriosa segurança que Ele nos oferece. Quem nos segura é o Senhor. Não são os amigos, não é a família, não é a igreja: “Eu o segurarei”. Felizes somos nós quando levamos a sério esta profecia e a recebemos como sendo endereçada para este tipo de vida que estamos vivendo. Minha mão frágil é garantida pela “mão direita vitoriosa” do Senhor.

Enoque e a Igreja


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Infinitamente Mais Do Que Pedimos


Efésios 3:20 - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, 

A Bíblia nos estimula a apresentar ao Senhor nossas necessidades. Não somente algumas, mas todas elas. E ela nos diz, também, como é que o Senhor nos atende, após ouvir nossas petições. “Aquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o Seu poder que habita em nós...” (Efésios 3:20).

O texto bíblico nos adverte, dizendo que “as mãos de deus não estão atadas”. Existe razão para tal afirmação. Não poucas vezes, ficamos tão envolvidos em nossas necessidades e angústias que perdemos a sensibilidade de perceber o agir de Deus em nossa vida. Nossa lógica é simplista: aquilo que eu não consigo ver certamente não existe.

A doutrina de Paulo, em Efésios, pretende esclarecer esta confusão. Ao mesmo tempo em que o apóstolo reconhece a legitimidade daquilo que “pedimos ou pensamos”, em nossas orações, ele acrescenta um detalhe essencial. A capacidade divina de responder às nossas orações suplanta todos os limites humanos. Espirituais ou intelectuais. E é neste “muito mais” da natureza divina que devemos depositar a esperança das respostas às orações. Felizmente a providência do Senhor é infinita. O Senhor faz de acordo com a Sua infinitude e não de acordo com nossas limitações. E é por isso que “o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. Ele responde, sempre, infinitamente mais do que pedimos ou, sequer, imaginamos!

Humanismo

A razão porque um "ai" é pronunciado é de que as pessoas crêem em uma mentira. Elas pensam que são sábias e prudentes, mas não são. Isto, certamente, é um fato assombroso. Os homens e as mulheres modernos têm orgulho de si próprios,, de seu intelecto e da sua sabedoria; eles se sentem superiores a todos os que viveram antes. Mas como é possível que se sintam assim sobre si mesmos com o mundo do jeito que está e como tem sio durante o século XXI, com guerras horríveis, crescentes ondas de crimes e a mais completa confusão?
A Bíblia explica isto dizendo que as pessoas se gloriam em sua sabedoria e em sua prudência porque são tolas! Quanto mais sábio o homem ou a mulher for, mais humilde será. Aqueles que têm uma pitada de conhecimento são sempre os mais difíceis. Aqueles que realmente têm grande conhecimento conhecem o suficiente para saber o que não sabem. "Uma quantidade mínima de conhecimento é uma coisas muito perigosa!" E assim a Bíblia diz que a principal verdade sobre aqueles que não crêem em Deus, e que não são cristãos, é que são néscios e loucos.
A Bíblia usa muitos termos em suas descrições do pecador, mas "louco" é o termo mais frequente. Jesus o emprega na parábola do "rico louco". Aqui está um homem jactando-se: "Alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regalate" (lucas 12:19,20). O homem que pensou ser tão inteligente, tão sábio, era nada mais do que um louco.

Atraídos pelo Senhor


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Amor E Conduta


1 João 3:18 - Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 

O apóstolo João é o escritor bíblico que mais profundamente nos tem revelado o amor de Deus. Além de nos explicar a teologia do amor, ele enfatiza a sua prática diária: “Meus filhinhos, não amemos de palavra nem de língua, mas por obra e em verdade.” (I João 3:18).

O Senhor Jesus, na conhecida parábola do “bom samaritano”, já havia explicitado o lado prático, coerente, da atitude cristã do amor. Na Sua historia, o Mestre deixa claro que ser “religioso” não basta. Amor, Ele ensinou, deve ter expressão prática, visível, concreta. A conduta cristã do amor se manifesta quando a injustiça é corrigida e o necessitado é atendido.

Foi isso que João quis nos ensinar, alertando-nos a amar “por obra e em verdade”. Por causa da tradição de ler e pregar a Bíblia, em nossos cultos, aos poucos muitos de nós limitamos a prática do amor a apenas repetições de versículos bíblicos. Para alguns, “bom crente” é aquele que tem a Bíblia “na ponta da língua”. Talvez por esta razão o apóstolo enfatize: “não amemos de palavra nem de língua”. O amor de Cristo tem poder de mudar a motivação de nosso comportamento diário. Tocados por Seu amor, nossa conduta se sente responsável pelas necessidades dos outros. É como escreve João – “amemos... por obra e em verdade”.

Pela Fé - Andar com Deus


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pela Fé - Salvação somente em Cristo


Efésios 2:8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 

Desde a antiguidade, Deus tem usado a fé para aceitar as pessoas em Sua presença. Mas não é qualquer tipo de fé que agrada o Senhor. Qualquer ser humano possui o que chamamos de fé comum, mas precisamos do auxílio de Deus para recebermos a fé em Jesus Cristo (Ef 2.8). 

Chamamos a fé que salva de “fé salvífica”. Por ela reconhecemos que somos pecadores e que podemos ser resgatados de nosso estado de perdição através de Jesus Cristo. Aquele que tem fé salvífica olha para Cristo e reconhece que Ele É o Salvador do mundo. E, por causa dessa fé, decide abandonar a vida de pecado e andar nos passos dEle.

Receba a dádiva da fé e coloque Sua vida nas mãos de Jesus Cristo.

Por que Conhecer Os Dons



Pela Fé - A partir do nada


Hebreus 11:3 - Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. 

A fé em Deus abre nossos olhos para um novo horizonte de revelação e compreensão das coisas celestiais. É pela fé que entendemos que Deus criou tudo o que existe pelo poder de Sua Palavra. Segundo as palavras registradas em Hebreus 11.3, “(...) aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê”. Em outras palavras, Deus criou o universo do nada.

Eu e você precisamos de recursos para criar qualquer coisa. Deus não! Ele faz o que quer partindo do nada, e aquilo que Ele cria revela Sua grandeza e traz glória para o Seu nome. Deus sabe lidar com o “nada”. E se você se sente “um nada”, o Pai Celestial sabe exatamente o que fazer de você!

Deus não precisa de recursos quando quer agir. Chegue vazio perante Ele, e Ele é poderoso para lhe encher com Seu amor e Sua infinita graça!

Comece Por Alfa, Termine Por Ômega


Apocalipse 2:8 - ¶ E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: 

Escrevendo Sua carta à igreja de Esmirna, é assim que Jesus se apresenta: “Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o último, que morreu e tornou a viver.” (Apocalipse 2:8).

É significativo que Jesus relacione Alfa e ômega com “morte” e com “vida”. Morte é descontinuidade. Vida é completude, dentro do grande propósito divino. Mais de uma vez, desde Gênesis até Apocalipse, fomos informados que a primeira criação cederia lugar à última criação, a dos “novos céus e da nova terra”. Imagem semelhante é usada por Paulo, quando fala do Primeiro Adão e do Segundo Adão. A primeira criação é provisória, mas necessária. A realidade final é a do Cristo ressuscitado, da qual iremos compartilhar quando também ressuscitaremos. 

Nossa primeira realidade com Cristo Jesus deve acontecer com “tribulação”. Jesus veio para um mundo atribulado, no qual pecado e rejeição, desde o “princípio”, já possuíam um papel a desempenhar. Um dos mais antigos livros da Bíblia, o de Jó, retrata perfeitamente o projeto divino através deste mundo injusto. Ao vir a este mundo, para morrer, o objetivo do Alfa foi vencer definitivamente a morte, abrindo caminho para o Ômega, para a perfeita eternidade com o Senhor. Nosso desafio cristão, ao começar com o Alfa de Jesus, é permanecer fiel até a primeira morte. Porque “se com Ele morremos, com ele também viveremos”. Lá, então, viveremos para sempre o Ômega.

Pela Fé - O sacrifício de sangue

Hebreus 11:4 - ¶ Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala. 

Ainda há uma característica no culto de Abel que deve ser mencionada. Este homem se aproximou de Deus pelo sacrifício de sangue, que viria ser modelo à Israel (através dos rituais mosaicos) e depois à Igreja, que se aproxima do Criador pelo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário.

Você não pode se aproximar por suas obras, pois Deus as considera como trapo de imundícia (Is 64.6). Você não conseguirá se aproximar do Criador através do seu conhecimento e sabedoria, pois o Senhor já determinou o único caminho que conduz a humanidade de volta a Ele: JESUS CRISTO, o Salvador (Jo 14.6; Hb 10.19,20).

Agradeça a Deus por este novo e vivo caminho que nos conduz até a Sua presença!

Jugo Desigual Com Infiéis


2 Coríntios 6:14 - Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 

Ao escrever sobe o cultivo da santidade, o apóstolo Paulo inclui um alerta: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (II Coríntios 6:14).

Uma coisa é viver no mundo cheio de injustiça como o nosso. Estamos aqui pela vontade do Senhor e Ele mesmo diz aos cristãos: "no mundo tereis tribulações". Mesmo enfrentando tribulações, o Senhor quer que sejamos "a luz do mundo". Já outra coisa, que não tem base bíblica, é chegarmos à conclusão de que, por estarmos neste mundo, o único jeito de sobreviver é assinar embaixo de todas as coisas desonestas que o mundo nos oferece. Paulo diz que não tem nada a ver.

É impossível estar no mundo e não conviver com o mundo. Da mesma maneira que Deus, ao mandar chuva, permite que ela umedeça a plantação dos justos e a plantação dos infiéis. Mesmo abençoando a plantação dos injustos, o Senhor não aprova sua infidelidade e não conta com eles para o estabelecimento do Seu Reino na terra. Nós, os cristãos foram salvos com o objetivo de servir no Seu Reino. Com o objetivo de proclamar o poder redentor do Cristo, no meio corrupto do pecado. Todas as vezes que levamos a sério nossa missão e não dizemos amém às imposições do mundo, somos discriminados. Mais cedo ou mais tarde, se procuramos viver cristã mente, o próprio mundo se separará de nós. O jugo é desigual.