Mateus 22:34 - ¶ E os fariseus, ouvindo que ele
fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
Em resposta aos saduceus, o argumento de Jesus para provar a ressurreição
dos escolhidos foi: "Ele não é Deus de mortos, mas de vivos." (Mateus
22:34).
Esta afirmação de Jesus veio como conseqüência ao modo de Jeová se apresentar a
Moisés: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó".32 - Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o
Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Como Jeová é o criador e o Senhor da vida, quem quer que O aceite e O
obedeça passa a experimentar a vida eterna. Em outra ocasião, Jesus afirmou:
"E a vida eterna é esta: que Te conheçam como único Deus verdadeiro e a
Jesus Cristo, a quem enviaste". É neste contexto de morte e vida que Paulo
retoma o assunto da ressurreição. Para o apóstolo, a verdade histórica da
ressurreição de Cristo é à base da concretização da nossa própria ressurreição
para a vida eterna, uma vez que "Ele é a primícia, dentre aqueles que
dormem".
Todo este arrazoado, entretanto, não se destina a conversamos sobre a vida
futura. A realidade do Cristo vivo tem a ver com a realidade da nossa vida
cristã. Hoje. Todos os dias. Já que o Senhor é Deus dos vivos, a fé que
experimentamos tem que ser viva. Nossa esperança de sobrepujar as tribulações
deve ser mantida viva. Ora, tudo o que tem vida precisa de nutrição constante,
para manter-se vivo. Por isso, ao orarmos constantemente, mantemos viva nossa
comunhão com o Senhor da vida. De igual modo alimentamos nossa vida, quando
comemos, "toda palavra que vem da boca de Deus". Jesus resume tudo
isso, quando nos diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem
ao Pai, senão por Mim."
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